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PALAVRAS PERSUASIVAS DE ELOQUÊNCIA (vs. 4-7)
A primeira coisa que marcou
esses falsos mestres foi um grande espetáculo da eloquência humana. Paulo diz: “E digo isto, para que ninguém vos engane
com palavras persuasivas”. A eloquência é a arte de usar a linguagem para
agitar as emoções. Os gregos ficaram particularmente impressionados com isso (At
12:21-22). A eloquência em si não é necessariamente má (At 18:24). O perigo
está em usá-la com um objetivo para promover pontos de vista errôneos e
propósitos heréticos para atrair pessoas após si mesmo. Paulo advertiu os Romanos
sobre este perigo, afirmando que com “suaves
palavras e lisonjas” os homens com segundas intenções “enganam os corações dos símplices [desavisados – JND]” (Rm 16:18).
As almas não-estabelecidas são muitas vezes influenciadas por frases de efeito que parecem
espirituais, achando que eloquência é espiritualidade. Um exemplo disso são os
cultos atuais na profissão Cristã. Suas doutrinas malignas são geralmente
envolvidas em um belo exterior de palavras lisonjeiras. Aqueles que ensinam
esse tipo de “erro sistematizado” (Ef
4:14 – JND) frequentemente terão um comportamento atraente, e isso também pode
ser enganador. “Himeneu” (“canção de casamento”) e “Fileto” (“amado”) são exemplos disso (2 Tm 2:17). O significado de seus nomes
sugere que esses homens tinham personalidades doces e amáveis – mas, na
verdade, eles estavam derrubando a fé dos santos com suas doutrinas errôneas!
H. E. Hayhoe disse apropriadamente: “Cuidado com homens simpáticos; amem homens fiéis”.
V. 5 – Paulo se regozijou ao
saber que os colossenses continuavam na verdade. Ele disse que isso era
evidente ao estar “vendo” sua “ordem” e a “firmeza” de sua “fé em
Cristo”. Esse fato prova que os colossenses não haviam engolido as
doutrinas espúrias que lhes estavam sendo apresentadas. No entanto, eles
estavam em perigo, e isso era uma preocupação para Paul.
O remédio
Vs. 6-7 – Como mencionado,
com cada laço que o inimigo colocaria no caminho para fazer o crente tropeçar,
Paulo dá um antídoto apropriado que satisfaria essa sedução em particular. Seu
remédio para o discurso persuasivo daqueles que os afastaria depois de
estranhas doutrinas era: “Como,
portanto, recebestes o Cristo, Jesus o Senhor, assim n’Ele andai, arraigados, e
edificados n’Ele, e assegurados na fé, tal como fostes instruídos, abundando
nisso com ações de graças” (JND). Isto é, deviam permanecer com as coisas
que eles sabiam e tinham sido “ensinadas”
e “andar” nelas. “Como” eles haviam começado, assim
deveriam continuar. Em vez de procurar por uma nova verdade, eles deveriam
estar “arraigados e edificados” na
verdade que receberam e ser “assegurados”
dela. “Arraigados” está o tempo
passado, mas “edificados” está o
tempo presente. Assim, Paulo quer que sejam edificados no que lhes foi dado.
Eles não deveriam deixar ninguém atraí-los, independentemente de quão
persuasivo fosse seu discurso. (Veja Gl 1:8-9.) Eles precisavam entender que
haviam recebido todos os tesouros da
verdade no Mistério; não havia maior verdade para dar. É o suficiente para
preencher e satisfazer nossos corações e mentes, e causar em nós muitas “ações de graças”.
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