A Epístola de Paulo aos COLOSSENSES
INTRODUÇÃO
A Ocasião da Epístola
A circunstância que trouxe
esta epístola aos colossenses foi o surgimento de uma série de falsas doutrinas
emanadas da filosofia grega, do judaísmo heterodoxo e do misticismo oriental.
Esses erros foram o começo do que mais tarde se tornaria conhecido como
gnosticismo. O gnosticismo significa “conhecimento superior” e apropriadamente
descreve o que certos instrutores falsamente professavam ter. Essas falsas
doutrinas incomodavam a Igreja primitiva em várias regiões, e Colossos era um
desses lugares.
Esta linha de ensino tenta
explicar a existência de Deus, da criação, da origem do mal, etc., à parte da
revelação divina das Escrituras, professando ser de uma revelação mais elevada
do que aquelas que os apóstolos tinham entregue à Igreja (Jd 3). O pior desses
erros foi a negação da Deidade e da verdadeira Humanidade de Cristo. Essa
blasfêmia ameaçou tirar os santos da verdade da Pessoa e da Obra de Cristo e
precisou ser refutada.
Como na epístola aos
filipenses, Paulo estava sendo proativo
ao escrever esta epístola, em vez de ser reativo,
como fpi no caso das epístolas aos coríntios e aos gálatas. Assim, ele estava
agindo preventivamente ao invés de corrigir. Os Colossenses não haviam engolido esse ensinamento,
mas estavam em perigo. Paulo, portanto, os adverte do caráter desse mal e o
combate insistindo na verdade da Pessoa e da Obra de Cristo.
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