quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Quatro perigos espirituais


Quatro perigos espirituais

Paulo se concentra em quatro principais perigos espirituais que afastam a pessoa da verdade do Mistério – se ele não for cuidadoso. Esses são: 
  • Palavras persuasivas de eloquência (vs. 4-7).
  • Racionalismo filosófico (vs. 8-15).
  • Ritualismo judaico (vs. 16-17).
  • Misticismo Oriental (vs. 18-19). 

Mesmo que esses erros variem e sejam diferentes em natureza, eles se referem à mesma classe de ensinadores que estavam corrompendo os santos com suas doutrinas espúrias. H. Smith disse: “Será notado que nenhum desses males são as coisas grosseiras do mundo, mas sim coisas que atrairiam o intelecto e o lado religioso da natureza do homem e, portanto, são coisas que são uma armadilha especial para o Cristão” (The Epistles to the Colossians, pág. 30). Essa série de armadilhas espirituais serve para nos lembrar que não devemos subestimar o poder e o engano do diabo. Novamente, usando a tipologia na conquista de Canaã por Israel, se o capítulo 1:15-22 dá uma visão do Capitão do exército do Senhor, e capítulo 2:2-3 corresponde à herança de Canaã, capítulo 2:4-19, que estamos prestes a olhar, nos daria uma visão dos inimigos na terra. Os cananeus correspondem aos vários tipos de maldade espiritual que o crente encontra “nos lugares celestiais” (a esfera reino da atividade espiritual – Ef 6:12).
Olhando para estas quatro coisas, vemos que toda a intenção do inimigo de nossas almas poderia ser resumida na frase: “E não segundo Cristo” (v. 8). Verdadeiramente, o lema do diabo é: “Qualquer coisa menos Cristo”. É significativo que Paulo comece cada um destes quatro avisos com: “para que ninguém” ou “Ninguém..” (vs. 4, 8, 16, 18). Isso mostra que o diabo não só usa os seus anjos e os elementos do mundo, mas também os homens para fazer o seu trabalho maligno. Também é significativo que, enquanto ele usa esses agentes, ele não pode usar qualquer coisa que é “segundo Cristo”; essas coisas não se encaixam em seu programa maligno (v. 8).
Cada uma dessas quatro coisas que o inimigo introduziria por meio de homens astutos é seguida por um antídoto apropriado, que, se ele fosse ouvido, preservaria os santos dessas seduções. Como já mencionado, a resposta para todas essas intrusões é saber o que temos em Cristo e andar n’Ele. É nossa grande salvaguarda.

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