quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Mestres (cap. 4:1)


Mestres (cap. 4:1)

Por fim, Paulo se dirige aos senhores Cristãos. Mais uma vez, não lemos sobre ele dizendo-lhes para cessar com o seu envolvimento na escravidão. Em vez disso, ele os instrui sobre como se comportar como senhores de uma maneira que honre a Deus. Eles deviam remunerar seus servos com o que era de “justiça e equidade” por seus serviços prestados. Os senhores deveriam estar conscientes de que eles tinham um “Senhor no céu” para Quem são responsáveis.
Vivendo no mundo ocidental onde a escravidão tem sido abolida há muito tempo, podemos estar inclinados a pensar que esta passagem não tem aplicação para nós hoje. No entanto, quando somos empregados remunerados em alguma firma no local de trabalho, estamos, em princípio, na mesma posição que esses servos Cristãos. Durante as horas de nosso emprego em nossas ocupações, prestamos nossos serviços a várias firmas por salários. Portanto, as orientações dadas aqui aos servidores têm uma aplicação prática para nós quando estamos empregados no local de trabalho. Da mesma forma, os empregadores que possuem uma empresa e têm funcionários, em princípio, estão na posição de senhores, e devem administrar suas empresas de uma maneira que honre o Senhor.
A história da Igreja revela que essa orientação foi geralmente aceita pelos escravos Cristãos– a tal ponto que era bem conhecido no mundo da escravidão que um escravo Cristão tinha um preço mais alto no leilão. É um tributo à fé Cristã. Deve ser o mesmo hoje; qualquer empregador que possa contratar um empregado Cristão deve ser grato, porque o Cristão deve cuidar do negócio de seu patrão com a devida diligência e tratá-lo como se fosse dele (Ef 6:5-8; 1 Pe 2:18).

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