Mestres (cap. 4:1)
Por fim, Paulo se dirige aos senhores
Cristãos. Mais uma vez, não lemos sobre ele dizendo-lhes para cessar com o seu
envolvimento na escravidão. Em vez disso, ele os instrui sobre como se
comportar como senhores de uma maneira que honre a Deus. Eles deviam remunerar
seus servos com o que era de “justiça e
equidade” por seus serviços prestados. Os senhores deveriam estar
conscientes de que eles tinham um “Senhor
no céu” para Quem são responsáveis.
Vivendo no mundo ocidental
onde a escravidão tem sido abolida há muito tempo, podemos estar inclinados a
pensar que esta passagem não tem aplicação para nós hoje. No entanto, quando
somos empregados remunerados em alguma firma no local de trabalho, estamos, em
princípio, na mesma posição que esses servos Cristãos. Durante as horas de
nosso emprego em nossas ocupações, prestamos nossos serviços a várias firmas
por salários. Portanto, as orientações dadas aqui aos servidores têm uma
aplicação prática para nós quando estamos empregados no local de trabalho. Da
mesma forma, os empregadores que possuem uma empresa e têm funcionários, em
princípio, estão na posição de senhores, e devem administrar suas empresas de
uma maneira que honre o Senhor.
A história da Igreja revela
que essa orientação foi geralmente aceita pelos escravos Cristãos– a tal ponto
que era bem conhecido no mundo da escravidão que um escravo Cristão tinha um
preço mais alto no leilão. É um tributo à fé Cristã. Deve ser o mesmo hoje;
qualquer empregador que possa contratar um empregado Cristão deve ser grato,
porque o Cristão deve cuidar do negócio de seu patrão com a devida diligência e
tratá-lo como se fosse dele (Ef 6:5-8; 1 Pe 2:18).
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